sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

pare e diga-me

pare e diga-me, o que é paradigma, como quebrar paradigmas... Existe um martelo especial feito de um polímero criado a partir de células do cabelo do Einsten ou de algum outro campeão de salto quântico que deve ser usado para, diga-me, quebrar paradigmas?! Isto é uma afirmação perguntativa... que venham os feeds, comentários e o que mais possa...

4 comentários:

fatimafiandeira disse...

Olá! Muito interessante...eu hoje ter decidido criar um blog chamado"Páre! e diga-me" e encontrar o seu.
Quanto a mim, não se destroem paradigmas,mas alteram-se.São imagens ou visões (do mundo?)que se vão (de preferência!) alargando...e que mudam a nossa realidade, considerando que a realidade é o encontro de um conceito com a respectiva percepção.(.... :)!)

Passo a transcrever o fruto da minha inspiração de hoje como contributo para a tão urgente mudança de Paradigmas:
"Páre! e diga-me: Quem é? Ou quem pensa que é?...
No ano 869, num concílio em Constantinopla,foi decidido abolir-se o conceito de espírito, como um dos constituintes do ser humano, passando a considerar-se apenas o corpo e a alma.
Sendo o nosso corpo físico constituido por uma parte mineral(cadáver)e outra vital(com fluidos que o percorrem e o fazem crescer e multiplicar-se)poderá dizer-se que temos em nós algo do reino mineral, tal como do reino vegetal.
Quanto à alma(anima), é onde residem as nossas sensações e sentimentos, e poderemos dizer também queé um mndo que partilhamos com o reino animal.
Ficamos satisfeitos ficando por aqui?Somos um animal? Embora racional?Ou pre-sentimos que há algo mais?
Todas as antigas civilizações contam, de várias formas,o mito da Criação como uma passagem do reino dos Deuses para a Terra, portanto uma origem divina do Homem.
É nessa origem divina que se encontra o tal espírito humano e que assume em nós a forma de um Eu individual.
Sem esta clareza própria do mundo das ideias, específica do reino humano, sem este conceito, vemo-nos mergulhados nas lutas da alma, tanto internamente, sob a forma de uma indivisível dualidade, como exteriormente,sob várias formas, entre as quais a luta pela sobrevivência, o poder, etc(como os animais).
Tendo sido criados à imagem e semelhança dos Deuses, procuramos no fundo essa identidade(ser identico !).
A quem? A nós próprios, como seres únicos e co-criadores, dessa nossa própria identidade.
Aí temos a nossa inteira liberdade (se a assumirmos!)e toda a nossa responsabilidade (habilidade para dar respostas) criando-nos.
.......

fatimafiandeira disse...

Somos os autores da nossa vida, se nos tornarmos in-de-pendentes...seja do que for:educação, traumas,etc.
A tomada de cons-ciência (de ciência=saber)é suficiente para operar mudanças instantâneas,se não imediata e completamente definitivas, pelo menos, como rasgos ou fracções de certeza que alimentam a esperança (a espera que alcança).
As características essencialmente humanas são as velhas virtudes, tão em desuso nos tempos que correm de competitividade em vez de dignidade e cooperação.
Poderemos mudar alguma coisa se, no campo da Educação, adoptarmos como bases fundamentais do desenvolvimento humano : a Bondade, a Beleza e a Verdade, tidos como ponto fulcral e vivenciados de forma real e respectivamente durante as 3 fases de desenvolvimento da criança: dos 0 aos 7 anos,dos 7 aos 14 e dos 14 aos 21.Edificando assim de forma saudável e sólida os 3 corpos, físico, vital e anímico de forma a que aos 21 anos o Eu possa nascer em liberdade e toda a sua magnificência.

Co-laboremos!
Bem-Ajam!!

fatimafiandeira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lamoíre Vernny & Lumíere Duvick disse...

Não sou um modelo exemplar de Homem, para isso modifico as formas com olhos de mero mortal, para não colidir com o muro da ignorância de não saber observar, assim, evito a violência de quebra-me e perder o horizonte de possibilidades.
Em movimento te digo, paradigma é mera formalidade, um modelo condicionado a guiar a um caminho, como forma de alto proteção da espécie.
Entretanto, é perdendo que se ganha, é errando que se aprende, é vivendo a criatividade plena que se quebra as barreiras da moral egocêntrica de uma sociedade formalizada em padrões dilacerados de egos... Por hoje é só querido companheiro.