sábado, 12 de julho de 2008

FACTÓIDE - CONCLUSÕES INCONCLUSAS


Andei lendo uma crônica na semana passada e nesta havia uma palavra que, embora de meu conhecimento e entendimento, me chamou a atenção. Trata-se da palavra "factóide". Busquei definição no lixão da internet e já na primeira pesquisa a definição para esta palavra diz que é ou refere-se a "afirmação improvável, que de tanto ser repetida acaba sendo aceita como verdade inquestionável". Concordo com a definição, mas, ainda quero a etimologia desta palavra... Vamos lá: nada encontro sobre o termo em si, talvez por ser palavra recentemente incorporada, mas pegando outras palavras como comparação, por exemplo, mongolóide, onde aparece o "óide" noto que as palavras acrescidas deste radical referem-se a algo análogo, semelhante, mas não ao algo em si mesmo...
Factóides são usados em propaganda, daquelas que repetem dezenas de vezes uma determinada afirmação com intuito de sedimentar no alvo (o consumidor) a idéia de necessidade absoluta "você não pode deixar de adqurir" , "Nunca antes neste país" , etc. etc. etc.. Também são factóides as coisas não comprovadas e veiculadas por qualquer meio, como por exemplo, o ET de Varginha. A mídia usa muito bem destes expedientes, já que seus consumidores, maciçamente os aceitam e parecem necessitar deles... George Orwell em seu livro 1984 (escrito entre 1948 e publicado em 1949) já alertava para o factóide em algum tempo do futuro... E hoje estas cenas parecem corriqueiras, até o personagem Grande irmão (BIG BROTHER) virou programa indispensável para alguns na TV...
Os jornais mais sérios aproveitam-se destes factóides e expressam suas tendências discriminatórias, racistas e fóbicas... Uma pena!

terça-feira, 27 de maio de 2008

À minha musa


DESABAFO DE BUGRE

É duro matear solito

Nesta madrugada transparente

Matear sem falar nada,

Rodeado de tanta gente.

No tempo, rodando e rodando

Olho a cadeira vazia

Que a poeira já toma conta

Esperando por ti, guria...

De tanto ficar sozinho

Até vou me acostumando

A uma certa esquisitice

De prosear com passarinho.

No peito xucro, impaciente

O coração masca o freio

Pateando e pedindo cancha,

Pra uma nova carreira.

Na cancha reta da vida

Já vislumbro o parador,

Mas sei que ainda há tempo

De ganhar esta carreira.

Mas que fosse carreira atada

Assim no más, sem muito ajuste,

E terminasse empatada

Contigo por parelheira.